Foto memorial

Na Avenida do Mar e das Comunidades Madeirenses, em área de jurisdição da APRAM, encontra-se o recente Memorial a Mandela, recentemente inaugurado pelo Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, com a presença de algumas entidades sul africanas.

 

Com a coordenação artística do escultor Martim Velosa, o Memorial teve a colaboração de alunos do 8º ano da Escola dos Louros, do currículo alternativo artes e desporto.

Falar de Nelson Mandela é recordar, não só o primeiro presidente negro da África do Sul que esteve no poder, entre 1994 e 1999, como também o ativista político que lutou contra o regime do apartheid e que por isso, foi preso durante 27 anos.

E recordar para todo o sempre o grande humanista que foi Nelson Mandela!

À saída da prisão, o discurso foi de reconciliação:

Eu lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Eu tenho prezado pelo ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas possam viver juntas em harmonia e com iguais oportunidades. É um ideal pelo qual eu espero viver e que eu espero alcançar. Mas, caso seja necessário, é um ideal pelo qual eu estou pronto para morrer.”

E aqui fica o poema que inspirou e ajudou Mandela a suportar a longa espera na prisão:

INVICTO
William Ernest Henley

 

Da noite escura que me cobre,
Como uma cova de lado a lado,
Agradeço a todos os deuses
A minha alma invencível.

Nas garras ardis das circunstâncias,
Não titubeei e sequer chorei.
Sob os golpes do infortúnio
Minha cabeça sangra, ainda erguida.

Além deste vale de ira e lágrimas,
Assoma-se o horror das sombras,
E apesar dos anos ameaçadores,
Encontram-me sempre destemido.

Não importa quão estreita a passagem,
Quantas punições ainda sofrerei,
Sou o senhor do meu destino,
E o condutor da minha alma.

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