A primeira operação de substituição de tripulantes no Funchal, desde o dia 13 de março, teve lugar na passada segunda feira, dentro do quadro normativo e legal, recentemente delineado pelo Governo Regional da Madeira, no âmbito ao combate à COVID-19.

A transferência dos tripulantes decorreu ao largo e para isso foi necessário utilizar uma embarcação aberta, com a tripulação desta embarcação, devidamente protegida com EPIs para caso suspeito, assegurando-se o distanciamento entre os tripulantes desembarcados e os tripulantes da embarcação de transferência.

Para garantir a segurança desta operação em termos de saúde pública, houve uma coordenação de procedimentos entre o Armador, o Agente de Navegação, a Autoridade Portuária, a Autoridade de Saúde, a Autoridade Marítima, a Autoridade de Fronteiras e a Autoridade Aduaneira, tendo o planeamento decorrido durante o fim de semana de 11 e 12 de julho.

Os tripulantes a embarcar fizeram teste PCR no Aeroporto, à chegada à Madeira e os que desembarcaram fizeram-no na Gare Marítima da Madeira, no Porto do Funchal, usando a sala de isolamento COVID.

Em ambos os casos aguardaram em isolamento, em hotel até ao resultado dos testes que também se revelaram negativos e por isso, foram autorizados a prosseguir as respetivas viagens.

A substituição de tripulações a bordo de navios é hoje um dos problemas a que urge dar resposta.

Os tripulantes de navios são trabalhadores chave, para que continuemos a ter em nossa casa os bens essenciais, e para que a economia continue a funcionar, em tempos COVID.

A avaliação geral desta primeira operação é de que foi um sucesso e estando a Madeira nas rotas transatlânticas habituais, é expectável que elas venham a multiplicar-se nos tempos mais próximos.

 

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