Por Patricia Bairrada, responsável da área comercial da APRAM

Quando os Portos da Madeira trabalham em conjunto com as Autoridades Portuárias de Canárias não se trata de um capricho. Quem conhece o segmento do Turismo de Cruzeiros percebe que um destino, por melhores qualidades que ele tenha, não se vende sozinho. Nas escolhas dos Itinerary Planners das companhias estão itinerários que integram diversidades culturais, gastronómicas, ambientais e podemos dizer mesmo, antropológicas.

Tudo começou na década de 90 do século passado, quando as Autoridades Portuárias da Madeira e de Canárias criaram a marca “Cruises in the Atlantic Island”, seguindo o exemplo de outras ilhas do outro lado do Atlântico que então, se apresentavam em conjunto nos grandes eventos mundiais do setor.

Hoje, os portos assumem esses papeis entre si e inúmeras são as associações de administrações portuárias que se agregam, sob o conceito de itinerário, ou mesmo de representação de uma área geográfica.

A Madeira, na sua imagem de marca na indústria dos cruzeiros que é o Funchal, não deverá dissociar-se desta ação conjunta. O presente mostra que o itinerário Madeira-Canárias-Cabo Verde está consolidado; o futuro mostra que com o crescimento mundial da frota de navios de cruzeiro, as companhias tenderão a fixar mais os seus navios a determinadas regiões geográficas.

Perdemos o fluxo transatlântico que nos caraterizava, de navios que cruzavam sazonalmente o oceano, mas temos uma rota que nos garante a presença semanal de navios como os AIDA´s, os Mein Schiff´s e outros como o Marella Dream e o Zenith.

A marca “Cruises in the Atlantic Island” representa atualmente, 2,3% do mercado mundial, movimentando anualmente mais de 2,7 milhões de passageiros e 1.474 escalas.

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